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A atacante Marta se emocionou durante a entrevista coletiva antes da partida entre Brasil e Jamaica, pela Copa do Mundo. Ao ser perguntada sobre o legado que deixará, a camisa 10 lembrou da evolução do futebol feminino, principalmente no Brasil. “Eu não costumo a pensar na Marta. Sabe o que é legal? Eu não tinha uma ídola no futebol feminino. Vocês não mostravam o futebol feminino. Como eu ia entender que eu poderia ser uma jogadora, chegar à seleção, sem ter uma referência? Hoje a gente sai na rua e os pais falam. “Minha filha quer ser igual a você”. Hoje temos nossas próprias referências. Não teria acontecido isso sem superar os obstáculos. É uma persistência contínua. A gente pede muito que a nossa geração continue assim. A vovó que torce pro Corinthians. A gente fica feliz em ver tudo isso. Há 20 anos, em 2003, ninguém conhecia a Marta. Em 2022, viramos referência para o mundo inteiro. Não só no futebol, mas no jornalismo também. Hoje vemos mulheres aqui, o que não tinha antes. A gente acabou abrindo portas para a igualdade”, disse, emocionada. Marta tem chance de ser titular na partida decisiva desta quarta-feira (2), às 7h (horário de Brasília)

Márcio Bernardes

Jornalista, publicitário e professor de jornalismo.

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